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Polícia Federal indicia Renan Calheiros por corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Em nota, a assessoria disse que a instituição não tem competência para indiciar o senador

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A informação faz parte do inquérito aberto em abril de 2017 pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF)
A informação faz parte do inquérito aberto em abril de 2017 pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF)
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A Polícia Federal indiciou neste sábado (3) o senador Renan Calheiros por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Calheiros teria recebido R$ 1 milhão em propina da Odebrecht, em 2012.

O dinheiro teria sido pago em troca da aprovação de uma resolução que restringia incentivos fiscais a produtos importados concedidos pelos estados com o objetivo de beneficiar a empresa Braskem.

A informação faz parte do inquérito aberto em abril de 2017 pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), com base na delação premiada de ex-executivos do grupo Odebrecht.

Em nota, a assessoria de Renan Calheiros afirma que a Polícia Federal não tem competência para indiciar o senador, apenas o Supremo Tribunal Federal.

Acrescenta que é uma surpresa que a polícia tenha aberto um inquérito diante da investigação que acontece na CPI da Pandemia, onde Renan é relator.

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