Protestos ilegais diminuem, mas voltam a bloquear estradas

Mato Grosso, Santa Catarina e Paraná registram bloqueios totais e interdições parciais em rodovias federais e estaduais

Protesto ilegal em Santa Catarina  Foto: Reprodução/ Redes sociais
Protesto ilegal em Santa Catarina
Foto: Reprodução/ Redes sociais

A Polícia Rodoviária Federal monitora dois pontos de bloqueios totais em rodovias de Santa Catarina e do Mato Grosso. Nesta segunda-feira (07), os policiais também acompanham oito interdições parciais. Os atos ilegais acontecem desde o domingo do segundo turno (30) e é capitaneado por bolsonaristas que não aceitam o resultado da eleição.

Segundo a PRF, 1048 manifestações foram desfeitas nas estradas que cortam o país desde então.

Decisão do Supremo Tribunal Federal já determinou que as forças de segurança atuem para liberar as vias bloqueadas ilegalmente. O ministro Alexandre de Moraes autorizou que as policias militares atuem em rodovias federais.

Nas estradas paranaenses, trechos voltaram a ser interditados nesta segunda (07) após três dias sem bloqueios. Segundo a Polícia Militar, até o momento existem um bloqueio total e cinco parciais. Equipes da PM foram deslocadas para os pontos e prometem liberar totalmente o trânsito o mais breve possível.

Os manifestantes são contrários à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Horas após o resultado, a primeira estrada foi fechada no Mato Grosso. Desde o resultado das eleições, os estados que mais registraram bloqueios foram: Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso.

Na segunda-feira (31), o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou a imediata desinterdição das rodovias e estipulou multa nominal de R$ 100 mil por hora de descumprimento para o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques.

Além das polícias Militares e Rodoviárias Federais, a tropa de choque já agiu para desmobilizar os protestos ilegais.

As superintendências da PRF atualizam a situação das estradas desbloqueadas nas redes sociais. É possível encontrar os endereços a partir do Twitter da Polícia Rodoviária Federal (@PRFBrasil).