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Recenseadores do IBGE enfrentam dificuldades para realização do Censo 2022

Dentre os problemas relatados, está a recusa em responder o questionário

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Além do alto índice de taxa de recusa, os profissionais reclamam do atraso no pagamento Tânia Rego/Agência Brasil
Além do alto índice de taxa de recusa, os profissionais reclamam do atraso no pagamento
Tânia Rego/Agência Brasil

Recenseadores do IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, relatam enfrentar dificuldades ao aplicar as pesquisas do Censo 2022. Além do alto índice de taxa de recusa, os profissionais reclamam do atraso no pagamento.

Nas ruas desde o dia primeiro de agosto, muitos desses recenseadores têm reclamado das condições de trabalho. Até o momento, em menos de um mês de pesquisa, quase 7 mil profissionais do país abandonaram o cargo e não atuam mais no Censo deste ano.

Entre as principais queixas, estão recusas para responder o questionário, a baixa remuneração e ainda o atraso no pagamento do salário, calculado com base na produtividade do profissional.

Segundo o coordenador de área do Censo 2022 em Minas Gerais, Tiago Rodrigo, a resistência da população neste ano tem sido maior do que em edições anteriores.

Para a aplicação dos questionários referentes ao Censo 2022, mais de 183 mil recenseadores foram contratados pelo IBGE para percorrer 75 milhões de domicílios em todo o país.

Esse é o 13 Censo Demográfico do país. Com os dados, o IBGE pretende atualizar o número de habitantes no país, mapear a distribuição populacional no território nacional e também detalhar as condições de vida dos brasileiros.