O âncora do O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, afirma que a situação de Anderson Torres não está fácil desde que foi revelado a ida dele para Bahia, às vésperas do segundo turno das eleições, para se juntar aos esforços da Polícia Rodoviária Federal na tentativa de impedir os eleitores de votarem.
Para o jornalista, isso é de uma “gravidade absurda”, e a saída para o ex-ministro pode ser a delação premiada, porque tudo vai ficar muito difícil para ele, caso a denúncia se confirme. A obstrução do exercício do voto rende pena de 3 a 6 anos
Em janeiro deste ano, a Polícia Federal encontrou na casa de Anderson Torres uma minuta para que Jair Bolsonaro, presidente à época, instaurasse um estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral.
O jornalista explica que o nome disso no Código Penal, no artigo 359-L, é tentativa de abolir o estado de direito, rendendo pena de 4 a 8 anos.
Por fim, o âncora diz ainda que tudo indica que houve omissão e conivência do então secretário de Segurança do Distrito Federal com os atos de 8 de janeiro e, por isso, ele teve a prisão preventiva decretada.