Nesta quarta-feira (23), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, saiu do cargo que ocupava há dois anos e meio no governo Bolsonaro. A exoneração – a pedido –  foi publicada em edição extraordinária do Diário Oficial da União.

Salles é alvo de duas investigações no Supremo Tribunal Federal. Na Operação Akuanduba, deflagrada em maio pela Polícia Federal, o agora ex-ministro foi alvo de mandados de busca e apreensão e teve seus sigilos bancários e fiscal quebrados. Já em junho, a ministra Cármen Lúcia autorizou a abertura de um inquérito para apurar se Salles obstruiu as investigações da Operação Handroanthus, que realizou uma apreensão histórica de madeira na divisa dos estados do Pará e do Amazonas no final do ano passado.

O novo ocupante da pasta será Joaquim Álvaro Pereira Leite, que já atua no Ministério do Meio Ambiente deste o início do governo e estava lotado na Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais.

”Desastre absoluto”

Na análise de Reinaldo Azevedo, o desligamento de Ricardo Salles demorou a acontecer, uma vez que, na visão do jornalista, o advogado nunca deveria ter ocupado a função de ministro, por classificar o legado deixado por ele como um “desastre absoluto”. O âncora da BandNews FM ainda ressalta que, apesar da versão oficial, na prática Salles foi demitido do governo, por uma questão de necessidade diante das investigações.

Planalto sob suspeita

Reinaldo Azevedo também comenta sobre as suspeitas que cercam o Planalto após o servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Fernandes Miranda, e seu irmão, o deputado Luís Miranda (DEM-DF), denunciarem supostas irregularidades envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin.

Acompanhe a coluna completa desta quinta-feira:

O É da Coisa

Você pode acompanhar as análises dos principais assuntos do dia feitas por Reinaldo Azevedo no programa “O É da Coisa”, com Alexandre Bentivoglio e Bob Furuya, de segunda a sexta-feira, das 18h às 19h20, aqui na BandNews FM.