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Reinaldo Azevedo: Gestão Fux bagunça quebras de sigilo da CPI; Bolsonaro aplaude

Acompanhe a análise do âncora do "O É da Coisa"

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Reinaldo Azevedo analisa que o conflito de decisões se dá por conta da má distribuição feita pelo presidente do Supremo, Luiz Fux
Reinaldo Azevedo analisa que o conflito de decisões se dá por conta da má distribuição feita pelo presidente do Supremo, Luiz Fux
Foto: Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Nesta segunda-feira (14), os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso e Nunes Marques suspenderam as quebras de sigilo de um secretário do Ministério da Saúde e de ex-assessores do ex-ministro Eduardo Pazuello solicitadas pela CPI da Pandemia.

Para o âncora do “O É da Coisa”, Reinaldo Azevedo, a decisão dos ministros é equivocada, uma vez que a CPI tem competência constitucional para a quebra de sigilos. O jornalista lembra que nomes como Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Ministério da Saúde, e o ex-ministro da pasta, Eduardo Pazuello, também apelaram ao STF para que seus sigilos telefônico e telemático fossem mantidos, mas não foram bem-sucedidos, após decisão do ministro Ricardo Lewandowski. O mesmo aconteceu com o ex-chefe das Relações Exteriores do governo Bolsonaro, Ernesto Araújo, desta vez por decisão do ministro Alexandre de Moraes.

Reinaldo Azevedo analisa que o conflito de decisões se dá por conta da má distribuição feita pelo presidente do Supremo, Luiz Fux, dos assuntos relacionados à CPI da Pandemia, que já conta com três relatores: “Virou uma verdadeira bagunça. Parece que agora, cada ministro vai ter a sua cota de gente pedindo ‘não quebra o meu sigilo, não’, e cada um decide segundo um critério”, reitera.

Acompanhe a coluna completa desta terça-feira (15):

O É da Coisa

Você pode acompanhar as análises dos principais assuntos do dia feitas por Reinaldo Azevedo no programa “O É da Coisa”, com Alexandre Bentivoglio e Bob Furuya, de segunda a sexta-feira, das 18h às 19h20, aqui na BandNews FM.