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Série da Consciência Negra visita o Cemitério dos Pretos Novos, no Rio

Obra de reforma na Gamboa, no Centro do Rio, revelou parte da herança africana no Brasil

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Relíquia arqueológica encontrada no Cemitério dos Pretos Novos.
Relíquia arqueológica encontrada no Cemitério dos Pretos Novos.
Foto: Milena Teixeira/BandNews FM

Na semana da Consciência Negra, as jornalistas Milena Teixeira e Cynthia Martins foram em busca da herança africana no Brasil. Nesta quarta-feira (17), no terceiro episódio da série especial de reportagens com o Band Notícias, a BandNews FM mergulha na história do Cemitério dos Pretos Novos, no Rio de Janeiro.

Em 1996, a então dona de casa Merced Guimarães dos Anjos só queria fazer uma reforma no quintal, no bairro da Gamboa, no Rio de Janeiro. Mas a obra nunca aconteceu porque a dona da residência encontrou ossadas humanas no fundo da casa.  

Essa história tem total relação com o processo de escravidão no Brasil, em especial na capital fluminense.

Ao procurar as autoridades, a família Guimarães descobriu que tinha encontrado acidentalmente restos mortais de africanos que vieram para o Brasil à força para o trabalho escravo.  

Aquela região toda funcionou durante muito tempo como um cemitério para os chamados Pretos Novos, escravos recém-chegados da África. Muitos morriam porque não resistiam a viagem do continente para o Brasil, segundo o professor de História Comparada da UFRJ, Ivanir dos Santos.

A casa da família Guimarães virou memorial, que hoje é conhecido como sítio arqueológico Cemitério dos Pretos Novos.

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