O Supremo Tribunal Federal formou maioria nesta quinta-feira (11) para ampliar o alcance do foro privilegiado para julgar deputados federais e senadores nos casos de crimes cometidos no cargo, mesmo após a saída da função.
O julgamento voltou a ser suspenso por um pedido de vista do ministro André Mendonça para ter mais prazo para analisar o caso. O pedido de vista é de 90 dias.
Pela nova regra, políticos serão investigados no STF por crimes praticados no exercício do mandato ou que tenham relação com o cargo. Independente da saída da função – ou seja, em caso de renúncia, cassação ou não reeleição.
No final de março, o julgamento já havia sido suspenso pelo presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso. O placar foi pausado em cinco votos favoráveis. A retomada do caso, nesta sexta-feira (12), pelo mesmo, com voto favorável, fechou maioria com seis votos.