A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou o taxista Bruno Alves de Andrade, de 30 anos, por homicídio duplamente qualificado. Ele é suspeito de matar o amigo de infância, Cleidson Alves Campos, de 40 anos, em um bar no bairro de Venda Nova, em Belo Horizonte, no dia 25 de fevereiro.
Segundo as investigações, o disparo seria em decorrência da buzina insistente de uma criança autista, de quatro anos, filho de Cleidson.
A delegada Lara França afirma que o crime aconteceu por intolerância, já que Bruno e o irmão dele estavam incomodados com presença da criança. Ele foi indiciado pelo homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima.
“O taxista chegou ao local, presenciou a discussão e matou a vítima. Ele argumentou que tinha uma arma para a defesa. Mas a arma não era dele, foi repassada por um vizinho. A discussão era verbal, não havia uma briga de fato. O autor chegou abaixdo, de forma sorrateira, e disparou contra a cabeça da vítima”, declarou a delegada.
A vítima foi levada ao Hospital Risoleta Neves, mas não resistiu e morreu. A Polícia Civil determinou a prisão preventiva do taxista, que permanece detido, e do vizinho, que está foragido.