O Tribunal de Nova York anula a condenação feita em 2020 contra Harvey Weinstein, de 72 anos, por crime de estupro.
A anulação conclui que o juiz do julgamento, que motivou o movimento #MeToo, prejudicou o ex-magnata da indústria cinematográfica com decisões inadequadas, incluindo uma de permitir que mulheres testemunhassem sobre as alegações que não faziam parte do mesmo caso.
Desde de 2017, mais de 80 vítimas acusaram Weinstein. Com um novo julgamento, a decisão reabre um capítulo sobre figuras poderosas, que se beneficiam da impunidade proporcionada pela posição de poder na indústria do entretenimento. As mulheres devem depor novamente.
Após ser condenado por sexo oral à força com uma assistente de produção de TV e cinema em 2006 e estupro por uma aspirante a atriz em 2013, ele cumpre pena de 23 anos em uma prisão de Nova York.
Mesmo com a anulação feita pelo mais alto Tribunal, o ex-magnata continuará preso porque, em 2022, foi condenado em Los Angeles por outro estupro e sentenciado a 16 anos de prisão.
*Sob supervisão de Carine Roma
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