Após a justiça decidir que a Vale pague R$ 100 mil de indenização a um gari, a mineradora se manifesta, em nota, e diz respeitar a decisão do Poder Judiciário.
O homem foi diagnosticado com estresse pós-traumático após testemunhar o rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). Ele estava próximo a uma pousada e conseguiu se proteger do mar de lama em um local mais alto.
Com a decisão da indenização, a empresa aponta que vai avaliar os critérios utilizados na sentença. Em defesa, a mineradora afirmou que o gari não comprovou estar no local para testemunhar a tragédia.
A Vale argumentou que viver em sociedade pode gerar frustrações, mas a alegação acabou negada pela justiça.
Ao todo, o crime socioambiental da Vale matou 270 pessoas na região metropolitana de Belo Horizonte. Até hoje, dez pessoas continuam desaparecidas. Mesmo assim, ninguém foi preso e responsabilizado pelo desastre.