Amigos e familiares se despedem de mãe e filho que morreram no naufrágio da Baía

No domingo, a embarcação conhecida como "Caiçara" afundou perto da Ilha de Paquetá com 14 pessoas a bordo

Por Gabriela Souza

Amigos e familiares se despedem de mãe e filho que morreram no naufrágio da Baía
Foto site
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Amigos e familiares se despediram nesta terça-feira (7) de duas vítimas do naufrágio que terminou com seis pessoas mortas na Baia de Guanabara. Juliana gomes de 35 anos, e o filho mais novo, Caio Gomes da Silva, de apenas 3 anos foram enterrados no Cemitério do Cacuia, na Ilha do Governador na Zona Norte do Rio.

O amigo de Juliana, Francisco da Conceição filho, afirmou que ela e o marido sempre tiveram o hábito de organizar passeios de tipo, porém o casal de empresários, se desfez de uma lancha a pouco tempo e pela primeira vez decidiram alugar um traneira.

No domingo, a embarcação conhecida como "Caiçara" afundou perto da Ilha de Paquetá com 14 pessoas a bordo. Juliana era mulher de um dos sobreviventes, Erick Pereira da Silva, de 38 anos. Ele foi resgatado com vida junto com outros dois filhos do casal: Caíque, de 10 anos, e Cauã, de 14 anos.

Os dois já estava junto há mais de 15 anos e construíram  uma padaria da Ilha do Governador, onde parentes espalharam cartazes com a palavra "luto". Inconformado com a tragédia, o tio de Juliana, Vanderlei Nunes, contou que o filho mais velho do casal, está em choque.

O corpo de Everson Costa de Assunção, de 45 anos, outro tripulante que estava na traineira também foi enterrado no Cemitério do Cacuia.  

Nesta terça- feira (07), bombeiros entraram no terceiro dia de buscas por duas pessoas que seguem desaparecidas . Outros seis tripulantes foram resgatados com vida ((ainda na tarde de domingo (5). Um cachorro também foi encontrado sem vida pelos agentes.

Mais de 50 militares do corpo de bombeiros aturam, com auxílio de lanchas, moto aquáticas, botes, drones e aeronaves, atuam operação.

A Marinha do Brasil vai apurar as causas e as circunstâncias do naufrágio de uma traineira na Baía de Guanabara, na tarde de domingo (5). A Polícia Civil do Rio trata o acidente como homicídio culposo e a delegacia que investiga o caso vai intimar os tripulantes sobreviventes. Entre eles, o comandante Marcos Paulo da Silva.

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