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Atendimento psicológico ajuda população de Petrópolis a se recuperar da tragédia

Mesmo aqueles que não perderam um parente próximo ou não tiveram a casa atingida sofrem com o clima de tensão e com a tristeza provocada pela tragédia

João Boueri*

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Prefeitura de Petrópolis também está contratando emergencialmente 60 psicólogos
Tânia Rêgo/Agência Brasil

Pelo menos 500 pessoas receberam atendimento psicológico do  Governo do Estado em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, após o temporal que atingiu a cidade.

Mesmo aqueles que não perderam um parente próximo ou não tiveram a casa atingida sofrem com o clima de tensão e com a tristeza provocada pela tragédia.  

O empresário Felippe Carvalho, morador de Petrópolis, conta que não consegue parar de pensar nas promessas que fez para a sobrinha de que tudo ficaria bem.  

A psicóloga Miriam Bezerra é uma das voluntárias que atendem a população em  diferentes pontos de acolhimento da Prefeitura. Ela relata o caso de uma mãe que buscou ajuda para lidar com os questionamentos da filha e o próprio trauma.

Angela Donato Oliva, professora do Programa de Pós Graduação em Psicologia Social da UERJ, explica que, diante de uma tragédia, o impacto psicológico é extremo e complexo.  

A Prefeitura de Petrópolis também está contratando emergencialmente 60 psicólogos e 60 assistentes sociais para atender à população.

Além da onda de solidariedade para fornecer a maior quantidade de alimentos, água e outros itens para as vítimas da cidade e desabrigados, outro fator importante que preocupa muitos petropolitanos é a saúde mental nesse momento.

*Estagiário sob supervisão de Luanna Bernardes

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