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Barroso afirma que golpe após eleições não aconteceu por falta de apoio militar

A declaração foi dada nesta sexta-feira (19) durante a palestra de encerramento do Encontro Inaugural de Instalação Legal do G20 na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio

Por Fernanda Caldas

Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso
Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso
Roberto Jayme/TSE

O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso afirma que um golpe de estado após as eleições de 2022 só não aconteceu, porque uma autoridade militar disse que não iria participar.

A declaração foi dada nesta sexta-feira (19) durante a palestra de encerramento do Encontro Inaugural de Instalação Legal do G20 na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

Segundo Barroso, os movimentos antidemocráticos podem ser influenciados pelas informações falsas divulgadas amplamente nas redes sociais

A Polícia Federal investiga a tentativa de golpe no país com possível participação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo a PF, o plano era dividido em seis núcleos para impedir a posse do presidente Lula. ((A investigação também aponta que havia um núcleo só para incitar os militares a apoiar o golpe.

Dos três chefes militares no fim do governo Bolsonaro, dois confirmaram que o ex-presidente buscou apoio das Forças Armadas para uma tentativa de golpe com o objetivo de reverter o resultado das eleições. Jair Bolsonaro negou as acusações.

Ainda durante o evento nesta sexta-feira (19), o advogado-geral da União, Jorge Messias, reforçou que é necessária a regulamentação democrática das mídias sociais no Brasil para evitar a circulação de informações falsas.

Na quinta-feira (19), membros do Conselho Federal da Ordem de Advogados do Brasil, a seccional do Acre da OAB, a Caixa de Assistência dos Advogados do Rio Grande do Sul e a ApexBrasil assinaram um acordo de cooperação. O termo busca estabelecer parcerias e ações conjuntas que contribuam para o desenvolvimento técnico e jurídico dos profissionais da advocacia, capacitando-os para atuar de forma eficiente na assessoria jurídica de empresas com atuação internacional. 

O evento reuniu durante dois dias advogados brasileiros e representantes de entidades jurídicas das 19 maiores economias do mundo, além da União Africana e da União Europeia. O grupo foi criado a partir da necessidade de uma interseção mais efetiva entre o G20 e o universo jurídico. 

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