Depois de mais de 24 horas, os bombeiros conseguiram combater os focos de incêndio no Aterro Sanitário de Teresópolis, na Região Serrana do Rio. Retroescavadeiras chegaram a ser usadas para que os militares conseguissem chegar até o ponto exato do fogo.
Nesta terça-feira (27), logo no início da manhã, a fumaça ainda estava densa no local e vários moradores usavam máscaras para tentar se proteger. Boa parte da estrada já estava com a visibilidade normal, mas em um trecho da BR-116 que fica próximo ao lixão a situação era muito complicada. Sequer dava para enxergar os carros a poucos metros de distância.
Por ser tóxica, moradores ainda enfrentavam consequências por causa da fumaça. A aposentada Noemi da Conceição, que mora nas proximidades do aterro, conta que já tinha começado a se sentir mal na segunda-feira, mas que, nesta terça, diante de uma piora no quadro de falta de ar, ela decidiu buscar atendimento médico.
Por causa da forte fumaça tóxica, quatorze escolas e creches municipais ficaram fechadas pelo segundo dia seguido.
Ao longo da manhã, o nevoeiro foi se dissipando. O medo agora é de que outro episódio semelhante aconteça. Para o motorista Iata Anderson da Silva Liberato, que mora na cidade, o aterro sanitário de Teresópolis é basicamente uma bomba-relógio.
A prefeitura investiga as causas do incêndio, mas diz que tudo indica ter sido criminoso.