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Caso Marielle: polícia instaura inquérito para apurar atuação de três servidores

ntre eles, o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, preso no domingo (24), e o delegado Giniton Lages, que está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica

Por João Boueri

Polícia Civil
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foto: ilustração

A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar a atuação dos três servidores investigados no caso Marielle Franco. Entre eles, o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, preso no domingo (24), e o delegado Giniton Lages, que está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica. Delegado titular da Delegacia de Homicídios da Capital à época do crime, Giniton é suspeito de desviar deliberadamente o curso das investigações.

O miliciano Orlando Curicica também vai ser ouvido pela Corregedoria Geral da instituição, após ter sido citado no relatório da Polícia Federal sobre o caso. O documento detalha como ocorreu o planejamento do crime, que terminou com as mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Segundo o miliciano, a Delegacia de Homicídios da Capital recebia das milícias mensalmente um valor de R$ 60mil a R$ 80 mil. Do contraventor Rogério de Andrade, a especializada teria recebido cerca de R$ 300 mil para não investigar um assassinato. 

Curicica chegou a ser acusado de ser um dos mandantes do crime. No entanto, segundo as investigações, um policial militar prestou falso depoimento para confundir as autoridades.  

Em nota, a Polícia Civil ressaltou que Orlando Curicica é chefe de uma milícia e foi preso pela Delegacia de Homicídios por crime desta natureza. A instituição ainda acrescentou que o miliciano tem todo o interesse de desqualificar o trabalho da unidade.

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