A Petrobras informa que atingiu recorde na produção de diesel anual no mês de agosto: de 3 bilhões e 78 milhões de litros.
Ainda segundo a companhia, suas unidades de refino chegaram no mês ao patamar de 97,3% de Fator de Utilização Total (FUT), melhor resultado desde dezembro de 2014. A produção de diesel S10, produto ambientalmente viável, atingiu 2,37 bilhões de litros no mesmo período.
A Petrobras elenca como destaque a produção recorde mensal de S10 na Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), com 258 milhões de litros, e a Refinaria Presidente Bernarde (RPBC), que alcançou 239 milhões de litros do combustível. Já a Refinaria Paulínia (REPLAN) chegou a marca de 609 milhões de litros.
De acordo com o diretor de Comercialização, Logística e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, a ampliação na produção do diesel S10 está em linha com a estratégia comercial companhia, focada em sustentabilidade e em preços competitivos.
O pico na produção de diesel nas refinarias é anunciado na semana em que impostos federais sobre o combustível foram reonerados em R$ 0,11, na terça-feira (05). Segundo estimativas da Leggio Consultoria, a mudança encadeou aumento nas bombas de 1,81% para o S10 e 1,85% para o S500 na média brasileira.
Com o cenário de incertezas frente ao mercado internacional, aumenta a possibilidade de repique na discrepância de preços entre o preço da estatal e internacional. Na terça-feira, a Arábia Saudita informou a prorrogação no corte voluntario de 1 milhão de barris por dia até dezembro e a Rússia em 300 mil barris por dia.
Com isso, segundo os importadores (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis- Abicom), até o fim de agosto, a defasagem subiu de 9% no fim de agosto, para 14%, divulgados nesta sexta-feira (08).
O petróleo do tipo Brent, referência internacional, foi negociado por US$ 90,70 - nesta sexta - no fechamento do pregão na Bolsa de Londres.