Credores da tele Oi aprovam o Plano de Recuperação Judicial da empresa. Esse foi o segundo processo consecutivo de recuperação da companhia. O primeiro foi protocolado em 2016.
O novo plano depende apenas do aval da Justiça do Rio, onde tramita a recuperação, para ser homologado.
A companhia, cuja dívida no último trimestre de 2023 ultrapassava os R$ 25 bilhões, informou que o plano inclui a captação de um empréstimo de até 135,8 milhões de dólares além da venda de participações em empresas.
Segundo a Oi, o novo plano procura encontrar uma solução viável para o equacionamento da dívida financeira como forma de alcançar uma estrutura sustentável e de arcar com compromissos financeiros.
No documento que deve ser apresentado à 7ª Vara Empresarial do Rio, a companhia disse que busca paralelamente resolver temas associados à concessão de telefonia fixa, incluindo as negociações com a Anatel.
Um processo de arbitragem que pode livrar a empresa de algumas obrigações do regime de concessão de telefonia, herdado da época de privatização dos serviços de telecomunicação, está em andamento. A Oi deve retribuir com investimentos. O acordo depende de aval do Tribunal de Contas da União (TCU).
A Oi enxerga o ativo como obsoleto e custoso, o que teria levado a baixa em sua lucratividade quando do primeiro pedido de recuperação, em 2016. Em 2022, a empresa recorreu novamente ao Judiciário ao enfrentar problemas na transferência de bens e perda de clientes.
Tópicos relacionados
- facebook
- twitter
- whatsapp