Defesa de suspeito de matar sargento da Marinha nega que ele tenha feito crime

Advogados dele sustentam que no dia do crime, em 1º de junho, Lucas estava na unidade de saúde, que fica a mais de 50 quilômetros de distância de Maria da Graça, na Zona Norte do Rio, onde Bruno César Gomes Pina, de 40 anos, foi morto

Nicolle Timm

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A defesa de um dos suspeitos de matar um sargento da Marinha nega que ele tenha cometido o crime. Lucas da Silva Barros, de 25 anos, foi preso em uma clínica de reabilitação particular em Itaguaí, na Baixada Fluminense, nesta terça-feira. Advogados dele sustentam que no dia do crime, em 1º de junho, Lucas estava na unidade de saúde, que fica a mais de 50 quilômetros de distância de Maria da Graça, na Zona Norte do Rio, onde Bruno César Gomes Pina, de 40 anos, foi morto.

De acordo com Carlos Melo, que representa o acusado, Lucas está em tratamento desde março e não pode sair do local. A defesa ainda afirma que isso foi atestado pela própria clínica.

A prisão de Lucas da Silva foi resultado de uma operação da Delegacia de Homicídios da Capital realizada nesta terça-feira no Morro do Urubu e no Engenho da Rainha, na Zona Norte do Rio. Traficantes chegaram a atravessar ônibus roubados em ruas do entorno para atrapalhar a polícia e o outro acusado de envolvimento no crime, Lucas da Conceição Oliveira, foi morto em confronto. Com ele a polícia apreendeu uma pistola.

Segundo as investigações, Lucas da Conceição já conhecia o militar. No dia do assassinato ele teria ido até a casa do sargento com o amigo, que a Polícia acredita ser Lucas da Silva, para roubar a vítima. O sargento foi esfaqueado durante uma briga e morreu. Segundo o delegado Leandro Teixeira da Costa, os vizinhos se assustaram com o barulho e tentaram ajudar o militar. Os dois homens fugiram, mas acabaram deixando pra trás uma mochila com um celular, que foi fundamental nas investigações.

Na mesma operação para prender os dois suspeitos do crime, um criminoso também morreu em confronto com os policiais no Morro do Urubu.

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