Sem internação e sem necessidade de anestesia. Essa é uma das alternativas para se doar medula óssea. É necessário apenas fazer uso de uma medicação por cinco dias, com o objetivo de aumentar a produção de células troncos no seu sangue. Antes, o possível doador deve procurar o INCA para se cadastrar no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea.
Para incentivar a população, o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea é comemorado em todo o terceiro sábado de setembro. Neste dia 16 não vai ser diferente. Os profissionais da área de saúde vão ressaltar a importância da doação na vida de pessoas que têm alguma doença que afetam as células do sangue, como a leucemia.
Um dos maiores obstáculos é a falta de informação, segundo os especialistas. A falta de conhecimento prejudica o aumento do número de doadores no país. Ainda no século XXI, há quem acredite que a doação pode prejudicar a saúde.
A coordenadora técnica do REDOME, Danielli Oliveira, explicou como funciona o Sistema Nacional e reforçou a importância dos doadores manterem o cadastro atualizado.
Atualmente, cerca de 5,6 milhões de pessoas estão cadastradas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea e 650 estão em busca de um doador compatível.
Em 2019, um grupo de amigos se juntou e criou o Consulado FlaMedula, que realiza ações para incentivar que a população faça o registro no sistema de doadores. O fundador do projeto, André Matos, conta como foi sua experiência como doador e como surgiu a ideia do grupo.
A voluntária do projeto Márcia Abdalla explica que o objetivo é conscientizar e juntar o maior número de pessoas possíveis.
Para doar, basta ter entre 18 e 35 anos e procurar o INCA para se cadastrar no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea. Outra alternativa para fazer a doação é permanecer apenas por um dia em observação para fazer a doação. Nesse caso, o procedimento dura em média 60 minutos com anestesia.