"Talvez não haja outra cidade tão deslumbrante". Assim o jornal norte-americano The New York Times descreveu o Rio de Janeiro. Na edição impressa desta quarta-feira (15), o jornalista Jack Nicas sugeriu um roteiro de visitas para uma estadia de 36 horas na cidade.
Aos 455 anos, a cidade é descrita como um local em que a umidade do ar age de modo implacável.
Assim que se chega, o Rio de Janeiro é um golpe certeiro no rosto. Começa com a umidade, que toma conta de tudo; depois, vêm as paisagens, fantásticas. Ao longo do caminho, saindo do aeroporto, o que sobe é o cheiro de esgoto.
O texto caracteriza a sombria e famosa história da criminalidade, mas não se atém ao problema. "Como toda metrópole, vai em frente".
A viagem se inicia no lugar que carrega a honra de esbanjar o pôr do sol mais bonito, a Pedra do Arpoador, e atravessa a cidade por pontos da boemia carioca, como o popular da atualidade, Bafo da Prainha, o contemporâneo Labuta Bar e o tradicionalíssimo samba da Pedra do Sal, descrito como "um dos marcos históricos mais importantes da cidade".
O artigo ainda destaca a necessária visita ao "boêmio, íngreme e pitoresco" bairro de Santa Teresa, na Zona Sul. A sugestão, segundo o jornal, é um tributo à abundância de arte, energia e charme, marcas da atratividade do Rio para Jack Nicas.
Após vivenciar a alcunha de Cidade Maravilhosa, o turista pode encerrar a jornada com uma sessão de relaxamento pelas areias da famosa Praia de Ipanema, e assim, entender as maravilhas que só Rio de Janeiro pode proporcionar.
Essa não é a primeira vez que o The New York Times dá aos turistas uma espécie de mapa para alguns dias na cidade. O primeiro roteiro foi publicado em 2007. A reportagem teve edições também em 2010, 2015 e 2019.