Faferj encaminha propostas sobre operações policiais para o Governo do Rio

Entidade pede a proibição do uso de helicópteros durante ações policiais e a implantação imediata de câmeras, microfones e GPS em uniformes dos agentes

Gustavo Sleman

Documento foi enviado após determinações do STF para diminuir letalidade de operações Tânia Rêgo/Agência Brasil
Documento foi enviado após determinações do STF para diminuir letalidade de operações
Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Federação de Associações de Favelas do Rio pede a proibição do uso de helicópteros durante ações policiais e a implantação imediata de câmeras, microfones e GPS em uniformes de agentes de segurança. As propostas fazem parte de uma lista de sugestões apresentada pela entidade para o plano de redução de letalidade policial do governo do Rio.

O documento foi enviado para a Procuradoria-geral do Estado após o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin ter determinado que órgãos e integrantes da sociedade civil, como o Ministério Público e a Ordem dos Advogados, participassem da formulação da medida, que tem o objetivo de reduzir o número de mortes e feridos em operações policiais.

Segundo o diretor da Faferj, Gabriel Siqueira, o monitoramento em fardas e viaturas é importante para evitar um alto grau de letalidade. Atualmente, 15 unidades da Polícia Militar fazem uso do equipamento.

Entre as outras sugestões elaboradas pelas associações pela Federação de Associações de Favelas estão a regulamentação da investigação independente e diferente da força envolvida no incidente quando há participação de agentes da Polícia Civil e da proibição da entrada e uso de imóveis privados em ações.

Além disso, a entidade propôs a implementação de medidas voltadas a melhorar as condições de trabalho dos agentes de segurança. O documento foi apresentado pela Faferj durante agenda realizada nesta terça-feira (7).

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