Família que teve casa invadida por caminhão ainda não recebeu suporte da empresa

O motorista do caminhão, Haryel Miguel, de 25 anos, morreu no acidente

Roberta Camargo

Família que teve casa invadida por caminhão ainda não recebeu suporte da empresa
Caminhão de lixo invade piscina
Reprodução

Um mês depois de um caminhão de lixo invadir a piscina de uma casa em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, as famílias afetadas denunciam que a empresa responsável pelo veículo ainda não prestou auxílio financeiro.

O motorista do caminhão, Haryel Miguel, de 25 anos, morreu no acidente. O pai dele, Deazir Cosme, critica o valor irrisório do seguro de vida oferecido pela Limppar, empresa terceirizada contratada pela Prefeitura que faz a coleta de lixo na cidade.

Os dois trabalhavam juntos na Limppar. A colisão ocorreu no dia 12 de junho. Dezair conseguiu salvar a vida de várias pessoas, mas viu o filho morrer no acidente.  

Técnico em segurança do trabalho, ele diz que o caminhão estava sem freio e que outros veículos também rodam em péssimo estado de conservação.  

O veículo destruiu um salão de festas, onde também mora uma família. Mesmo depois de quase um mês, o cheiro de diesel ainda é forte, o que tem prejudicado a saúde de quem vive no local.  

O caminhão foi retirado quatro dias após o acidente, mas o lugar, que era recém-inaugurado, continua destruído. O aposentado Fabiano Cândido reclama que está sem qualquer tipo de auxílio da empresa. Ele aceitou receber metade do valor previsto para reformar toda a área. Mesmo assim, ainda não tem previsão para o depósito do dinheiro.

Em nota, a Prefeitura de Belford Roxo informa que os custos e reparos do acidente são responsabilidade da empresa, que ainda não respondeu sobre o assunto.

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