Fragmento de projétil encontrado no corpo de jovem em Cordovil vai ser periciado

A família de Cauã da Silva Santos acusa policiais militares de terem feito os disparos

Gustavo Sleman

Sete PMs que participaram da ação foram afastados das ruas Divulgação/Polícia Civil
Sete PMs que participaram da ação foram afastados das ruas
Divulgação/Polícia Civil

Vai ser encaminhado para o Instituto de Criminalística Carlos Éboli o fragmento de projétil de fuzil é encontrado por peritos da Polícia Civil no corpo do jovem morto em Cordovil, na Zona Norte do Rio. 

A família de Cauã da Silva Santos acusa policiais militares de terem feito os disparos que atingiram do adolescente durante um evento de um projeto social, na segunda-feira (4).

O fragmento foi encontrado na caixa torácica da vítima. A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso. Sete PMs que participaram da ação foram afastados das ruas.

Segundo familiares, os policias teriam entrado na rua atirando, atingindo Cauã, que comemorava ao lado de amigos a participação em um campeonato mundial de grappling, espécie de luta-livre. Os agentes, de acordo com as denúncias, teriam empurrado o jovem para dentro de um valão. 

Os PMs afirmam que estavam realizando policiamento na Rua Antônio João, quando foram atacados por bandidos. Segundo a corporação, um foragido da prisão foi detido na ação e armas e drogas foram apreendidas.

O corpo de Cauã da Silva Santos vai ser enterrado na tarde desta quarta-feira (6), em Irajá, na Zona Norte do Rio.

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