Idosa arrastada por quase um quilômetro em assalto tem quadro de saúde estável

Ela teve múltiplas fraturas no braço e os médicos ainda avaliam a necessidade de uma prótese no ombro

Priscila Xavier

A vítima retornava de uma festa com o filho, a nora e dois netos Reprodução/Redes Sociais
A vítima retornava de uma festa com o filho, a nora e dois netos
Reprodução/Redes Sociais

É estável o quadro de saúde da idosa arrastada por quase um quilômetro, após sofrer um assalto na Pavuna, na Zona Norte do Rio. Ela teve múltiplas fraturas no braço e os médicos ainda avaliam a necessidade de uma prótese no ombro. 

O caso aconteceu no sábado (9), quando Eci Coutinho Bella, de 72 anos, retornava de uma festa com o filho, Alex Coutinho, a nora e dois netos, por volta das 20h30. Já próximos de casa, eles foram abordados por dois criminosos armados em uma moto.

O garupa rendeu Alex, que dirigia o veículo. A nora e os dois netos da vítima conseguiram soltar o cinto de segurança e pularam com o carro já em movimento. Eci estava no meio e não conseguiu sair a tempo. A nora tentou puxá-la, mas foi impedida pelos criminosos que chegaram a agredi-la.

Os bandidos aceleraram com as portas do veículo abertas. A idosa ficou pendurada para o lado de fora e foi arrastada por cerca de um quilômetro. Ela só escapou dos bandidos porque o cinco de segurança arrebentou e, com o impacto, a idosa foi arremessada para a rua.

De acordo com a Polícia Civil, um dos criminosos já foi identificado. Diligências seguem em andamento para localizar os envolvidos e esclarecer o caso. No entanto, Alex conta que os momentos de tensão ainda são presentes na memória da família.

Há 15 anos, um caso similar chocou o país. O menino João Hélio, de seis anos, morreu após ficar preso ao cinto de segurança durante o assalto ao carro da mãe. Ele foi arrastado, preso ao cinto de segurança, por sete quilômetros, em diferentes bairros da Zona Norte do Rio.

Em 2014, Claudia Silva Ferreira, de 38 anos, foi arrastada, por 250 metros, por uma viatura da Polícia Militar. Ela estava sendo socorrida pelos agentes, após ter sido baleada durante uma troca de tiros entre policiais e bandidos. Porém, o porta-malas da viatura abriu e a roupa de Cláudia ficou presa ao para-choque.

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