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Indícios de fraude processual cometida por Gabriel Monteiro serão investigados

O caso investigado é do episódio em que ele afirmou ter sido atacado a tiros junto com a equipe, em Quintino

Thuany Dossares

O Conselho de Ética da Câmara para apurar possível quebra de decoro parlamentar
O Conselho de Ética da Câmara para apurar possível quebra de decoro parlamentar
Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil vai investigar se o vereador Gabriel Monteiro cometeu fraude processual no episódio em que ele afirmou ter sido atacado a tiros junto com a equipe, em Quintino, na Zona Norte do Rio, em agosto do ano passado. 

A Delegacia de Madureira, que investiga o caso, deve agendar ainda nesta quarta-feira (6), uma data para que os ex-assessores de Gabriel prestem um novo depoimento. 

O processo ético-disciplinar aberto na terça-feira (5), pelo Conselho de Ética da Câmara para apurar possível quebra de decoro parlamentar por parte do vereador já está na Comissão de Justiça da casa. O processo pode resultar na cassação do mandato do político. 

Agora, a comissão tem até cinco dias úteis para analisá-lo. 

O Conselho de Ética acredita que até a próxima terça-feira (12), já seja escolhido um relator para acompanhar o processo. Os trâmites de todo o processo podem levar cerca de 90 dias.

Já sobre os vídeos do Gabriel no YouTube, a plataforma informou que o canal do vereador está sob análise, para averiguar se ele infringiu alguma regra. 

Em nota, o YouTube afirmou que não é permitido comportamento ofensivo que coloque em risco a segurança e o bem-estar da comunidade do YouTube, formada por espectadores, criadores e anunciantes.

Recentemente, Gabriel foi acusado de usar uma criança em situação de vulnerabilidade e um morador de rua na gravação de vídeos para a plataforma, onde monetiza as visualizações. 

Vídeos brutos do material que foi publicado revelaram que ele pediu para a menina dizer que estava feliz após estar almoçando sua refeição preferida, quando achou que passaria mais um dia com fome; e que ele ofereceu dinheiro para um mendigo para que ele simulasse um furto, que seria interceptado por seus assessores.

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