Investigação sobre casssação do mandato de Cláudio Castro deve ser levada ao TSE

O pedido do Ministério Público Eleitoral também inclui o vice-governador Thiago Pampolha e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Rodrigo Bacellar

Investigação sobre casssação do mandato de Cláudio Castro deve ser levada ao TSE
Defesa do governador Cláudio Castro afirma ter prestado os esclarecimentos
Reprodução

A análise sobre a possível cassação do mandato do governador Cláudio Castro deve ser levada ao Tribunal Superior Eleitoral, caso seja aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio. A avaliação é de um especialista ouvido pela BandNews FM, que acredita que um recurso da defesa deve atrasar a resolução da questão.

O pedido do Ministério Público Eleitoral também inclui o vice-governador Thiago Pampolha e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Rodrigo Bacellar. O processo apura denúncias de abuso de poder político e econômico por meio do uso da Fundação Ceperj e da Uerj em contratações fantasmas e na criação de programas sociais para a distribuição gratuita de serviços e bens em ano eleitoral.

A Procuradoria Regional Eleitoral também pede que Castro, Bacellar e outros oito réus fiquem inelegíveis pelo período de oito anos e paguem uma multa.

O advogado Antonio Carlos de Freitas, que é mestre em Direito Constitucional pela USP e especialista em Direito Eleitoral, explica os próximos passos até uma eventual cassação do mandato.

Caso a cassação ocorra até junho de 2026, eleições suplementares vão ser convocadas para escolher o governador que vai exercer uma espécie de "mandato-tampão". Se a cassação for a menos de seis meses do fim do mandato de Castro, a Alerj deverá definir o responsável por exercer o cargo de forma provisória até o fim de 2026.  

Em nota, a defesa do governador Cláudio Castro afirmou que tem prestado todos os esclarecimentos aos órgãos de controle e que, após as denúncias, o governador determinou a extinção dos projetos da Fundação Ceperj. Os advogados também dizem que não foram apresentados elementos novos nos autos do processo que sustentem as denúncias.

Já o vice-governador Thiago Pampolha destacou que não há nenhuma prova no processo judicial que possa levar à condenação e que o MPF pediu que ele continue elegível. 

Tópicos relacionados

Mais notícias

Carregar mais