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Justiça Federal do Rio reduz pena de ex-presidente da Eletronuclear

Em julgamento realizado na quarta-feira (30), a Primeira Turma Especializada do TRF 2 decidiu que Othon Luiz Pinheiro da Silva irá cumprir apenas 4 anos e 10 meses de medidas restritivas

Thuany Dossares

Othon é réu no processo da Operação Radioatividade Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Othon é réu no processo da Operação Radioatividade
Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Justiça Federal do Rio reduziu a pena do ex-presidente da Eletronuclear. Em julgamento realizado na quarta-feira (30), a Primeira Turma Especializada do TRF 2 decidiu que Othon Luiz Pinheiro da Silva irá cumprir apenas quatro anos e dez meses, de medidas restritivas de direito.

Anteriormente, ele tinha sido condenado a 43 anos de prisão.

O almirante é réu no processo da Operação Radioatividade. A ação foi um desdobramento da Lava-Jato, que desvendou um esquema de corrupção nas obras de construção da usina nuclear Angra 3.

Na decisão, a Justiça Federal absolveu Othon das acusações de prática de obstrução à investigação, pertencimento a organização criminosa, evasão de divisas, lavagem de ativos no exterior e de dois delitos de corrupção ativa.

No julgamento em primeira instância, em agosto de 2016, o almirante tinha sido condenado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, embaraço às investigações, evasão de divisas e organização criminosa, pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.

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