A Justiça Federal do Rio torna réus os 15 homens que foram presos durante uma abordagem policial na Avenida Brasil, em março. Eles são acusados de ser integrantes da milícia que era chefiada por Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho.
Eles vão responder por porte ilegal de arma de fogo, resistência, receptação, formação de milícia privada e posse de artefato explosivo.
Segundo as investigações, o grupo estava se deslocando para apoiar comparsas em uma comunidade que vinha sendo alvo de tentativas de invasão de grupos rivais.
Os acusados foram abordados no trecho de Campo Grande, na Zona Oeste. Seis deles se feriram. A Avenida Brasil chegou a ser interditada durante a ocorrência.
De acordo com a polícia, oito dos 15 presos já eram investigados por diferentes crimes.
O advogado Roberto Madeira, que representa sete dos réus, nega que os suspeitos tenham atirado contra os agentes e alega que não houve resistência à prisão.
A defesa dos acusados tem um prazo de 10 dias para apresentar uma resposta por escrito à acusação.
No Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, onde três deles ficaram internados sob custódia, policiais militares chegaram a se filmar cantando parabéns para um dos milicianos. A PM afastou os dois agentes.
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