Justiça garante volta do Consórcio Bilhete Digital para licitação no Rio

O grupo havia sido excluído por inconsistências de cálculos na concorrência da concessão do sistema da nova bilhetagem digital

João Boueri*

A liminar admite a inconsistência, mas ressalta que pode ser corrigida pelo consórcio Alexandre Macieira|Riotur
A liminar admite a inconsistência, mas ressalta que pode ser corrigida pelo consórcio
Alexandre Macieira|Riotur

O Consórcio Bilhete Digital, que havia sido desclassificado da licitação de concessão do sistema da nova bilhetagem digital do transporte coletivo do Rio, vai voltar ao processo da Prefeitura. Em virtude disso, uma nova sessão para a abertura do envelope dos documentos de habilitação foi agendada para segunda-feira (8). O grupo havia sido excluído por inconsistências de cálculos.  

Uma decisão da Justiça garantiu o retorno do consórcio que ofereceu o maior valor de outorga, de R$110 milhões. A liminar admite a inconsistência, mas ressalta que pode ser corrigida pelo consórcio.

Com a mudança, o Consórcio Tacon, que apresentou R$ 108 milhões de outorga, volta à segunda colocação do processo, seguido da Sonda Mobility e a Autopass Bilhetagem Digital.

A exclusão do Bilhete Digital havia sido acatada pelo município, que aceitou um recurso da terceira colocada, a Sonda Mobility. A empresa apontou inconsistências no projeto da concorrente. O recurso também apontou que a segunda colocada na disputa, o Consórcio Tacon, colocou muitas informações desnecessárias na proposta, com o objetivo de dar ''falsa robustez'', mas a Prefeitura negou essa parte.

Como novo modelo, a Prefeitura espera ter dados para consolidar a integração dos sistemas de transportes municipais. O sistema tem previsão para ser implantado em janeiro no BRT e até o final de 2023 em todos os modais da cidade.

*Estagiário sob supervisão de Luanna Bernardes

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