As principais favelas da cidade do Rio possuem baixa potencialidade para empreendimentos periféricos nas áreas de saúde. A informação faz parte de um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O Mapa de Potencialidades das Periferias reúne informações de mais de 10 mil comunidades urbanas do Brasil e permite que os usuários encontrem empreendimentos nas áreas de saúde, assistência social, educação e outros. A plataforma interativa vai ser lançada neste sábado (22).
Segundo a pesquisa, a Rocinha, na Zona Sul do Rio, possui maior potencialidade, de 26%, para a área de cultura. Já a saúde registra índice de 3%.
No Parque União, na Zona Norte, a cultura também lidera com 20%, seguida por educação, com 18%. A área de saúde ficou com apenas 2%.
O cenário é parecido na Vila Vintém, na Zona Oeste, onde a potencialidade para a saúde aparece com 3%.
Até domingo (23), o Ministério da Saúde, a Fiocruz e a Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidade promovem o Primeiro Encontro Nacional de Observatórios de Saúde nos Territórios de Periferia. O objetivo do evento é criar um espaço de debate entre associações e organizações não-governamentais que atuam nas periferias e favelas, visando melhorar o planejamento e a execução das ações de saúde nas áreas.