Moradores de Maricá apostam em hortas comunitárias para driblar alta dos preços

Couve, temperos e até mesmo a cenoura, um dos produtos que mais têm encarecido, estão à disposição em cinco espaços que funcionam em praças públicas

Leonardo Macachero

Objetivo da prefeitura é estender a horta pública para mais dois locais Evelen Gouvêa/Prefeitura de Maricá
Objetivo da prefeitura é estender a horta pública para mais dois locais
Evelen Gouvêa/Prefeitura de Maricá

Para driblar os preços altos dos alimentos causados pela inflação, moradores de Maricá, na Região Metropolitana do Rio, têm apostado nas hortas gratuitas da cidade. Alface, berinjela, mandioca, abóbora, couve, temperos e até mesmo a cenoura, um dos produtos que mais têm encarecido, estão à disposição em cinco espaços que funcionam em praças públicas. A colheita é feita uma vez por mês, em média.

A dona de casa Yula Barbosa conta que chega a economizar R$ 150 mensalmente.

Benefício para o bolso e também para a saúde. Os produtos são orgânicos e sem o uso de agrotóxicos para o crescimento, o que para a também dona de casa Renata Vasconcelos é mais um atrativo.

O objetivo da prefeitura é estender a horta pública para mais dois locais, como explica o secretário de agricultura do município, Júlio Carolino.

Cerca de 80 toneladas de alimentos são produzidas todos os anos na cidade, que conta ainda com uma fazenda municipal. Parte da produção é destinada para escolas, asilos e o restaurante popular. Os bairros que contam com as hortas públicas até agora são Parque Nanci, Itapeba, Guaratiba, Marine e Araçatiba.

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