O exame de necropsia elaborado pela Universidade Federal Rural do Rio aponta que a morte da girafa importada da África do Sul pelo BioParque do Rio foi causada por um distúrbio metabólico. O documento foi encaminhado nesta quinta-feira (13) pela administração do parque às autoridades.
Segundo o documento, a Acidose Láctica Ruminal pode ser causada por diversos fatores que, segundo o BioParque, continuam sendo investigados para uma conclusão mais precisa.
A girafa morreu na madrugada do último dia 8. Na ocasião, o parque informou que durante exames de rotina, a equipe identificou um parasita em seis animais, que foram colocados em isolamento. Os outros cinco responderam ao tratamento.
Das 18 girafas trazidas pela empresa em novembro de 2021, outras três já tinham morrido em uma tentativa de fuga.
Em março desse ano, a Justiça Federal tornou quatro pessoas envolvidas na importação dos animais rés, por maus-tratos e irregularidade no transporte das girafas. A investigação da Polícia Federal classificou o episódio como o maior caso de tráfico de animais silvestres de grande porte do Brasil.
Em nota, o BioParque informou que segue comprometido com o bem estar dos animais e em esclarecer com transparência os fatos relacionados ao ocorrido aos órgãos competentes e a sociedade.