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PGR denuncia cinco acusados de envolvimento no assassinato de Marielle Franco

As mortes de Marielle e Anderson completaram seis anos no dia 14 de março

Por Pedro Dobal

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Marielle Franco
Câmara Municipal do Rio

A Procuradoria Geral da República denuncia cinco acusados de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Domingos Brazão e o deputado federal Chiquinho Brazão foram denunciados por homicídio e por integrar organização criminosa, enquanto o ex-chefe de Polícia Civil Rivaldo Barbosa foi denunciado apenas por homicídio. Os três estão presos desde março.

A PGR também denunciou por integrar organização criminosa um assessor de Domingos Brazão, Robson Calixto Fonseca, preso nesta quinta-feira (9) dentro de casa no Recreio, na Zona Oeste do Rio. Os policiais ainda cumpriram um mandado de prisão contra o policial militar Ronald Alves de Paula, conhecido como Major Ronald, que já estava preso e foi denunciado por homicídio.  

A PF afirma que Robson, também conhecido como Peixe, ajudou a intermediar a primeira reunião do policial reformado Ronnie Lessa, que fez os disparos, com os mandantes do crime, o conselheiro Domingos Brazão e o deputado federal Chiquinho Brazão.  

Robson é apontado pelos investigadores como miliciano, com atuação na região da Taquara, na Zona Oeste. Ele chegou a ser alvo de busca e apreensão em março, na operação que prendeu os irmãos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa.  

Já o major Ronald seria o responsável por alertar os demais envolvidos sobre a localização de Marielle no dia do crime. Em uma ligação, o PM teria contado sobre o evento que seria realizado na Casa das Pretas, na Lapa, onde Marielle Franco esteve antes de ser assassinada.

As mortes de Marielle e Anderson completaram seis anos no dia 14 de março. Além dos cinco denunciados nesta fase das investigações, outras quatro pessoas também estão presas por envolvimento no crime.  

Além de Lessa, outras três pessoas estão presas por envolvimento no crime. O policial reformado Ronnie Lessa confessou que fez os disparos e o ex-PM Élcio Queiroz admitiu que dirigiu o carro usado no assassinato. O ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa é suspeito de monitorar a rotina de Marielle, participar de uma tentativa frustrada de execução e ajudar no sumiço de provas e o mecânico Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como Orelha, teria feito o desmanche do veículo.

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