Polícia aguarda depoimento de defensora aposentada que chamou homem de 'macaco'

Cláudia Alvarim Barrozo teria se irritado com a van de dois entregadores bloqueando a entrada de sua garagem e proferido as ofensas racistas

Leonardo Macachero

A defensora pública aposentada, Cláudia Barrozo Reprodução
A defensora pública aposentada, Cláudia Barrozo
Reprodução

A Polícia Civil ainda aguarda o depoimento da defensora pública aposentada que chamou um homem de "macaco" em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Cláudia Alvarim Barrozo foi intimada a comparecer na delegacia de Itaipu nesta terça-feira. Caso ela não compareça, a polícia vai marcar uma nova data para o depoimento, como explica o delegado Carlos César Santos.

A ofensa aconteceu no último dia 30 de abril. Eduardo Peçanha Marques e Jonathas de Souza Mendonça foram fazer entregas na casa da Cláudio Barrozo e em residências vizinhas. A defensora aposentada teria se irritado com a van dos entregadores bloqueando a passagem da garagem dela.

O caso foi registrado como injúria por preconceito, que é considerado como um tipo de crime de racismo, desde o final do ano passado. Ela tem seis passagens pela polícia - quatro delas por injúria. As outras duas são por lesão corporal e constrangimento. De acordo com o delegado responsável pelo caso, a pena pode variar de um a três anos de prisão.

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