A Polícia Civil concluiu o inquérito do caso de estupro de uma turista sul-americana dentro de uma boate na Lapa, no Centro do Rio. Segundo a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), o exame de corpo de delito confirmou o crime, mas apontou que ela não foi vítima de estupro coletivo, como pensava.
O crime aconteceu no dia 31 de março, em um chamado "dark room", um quarto escuro. A vítima contou que foi ao local com um homem, mas percebeu que tinham mais pessoas a tocando.
A jovem seguiria do Rio de Janeiro para a Bahia para estudar por um ano. Após o crime, ela retornou para o país natal e classificou o momento como "um pesadelo".
Um homem foi identificado como o responsável pelo estupro da turista e indiciado pelo crime de estupro de vulnerável, já que a vítima estava alcoolizada.
A boate Portal Club foi interditada pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP). Outra mulher também denunciou ter sofrido estupro coletivo no ano passado.