A Prefeitura do Rio decreta oficialmente a caducidade do sistema BRT. Dessa forma, a concessionária BRT Rio deixa de controlar o sistema, que passa a ser comandado pela prefeitura, através da empresa Mobi.Rio.
De acordo com o prefeito Eduardo Paes, a antiga concessionária não respeitou os acordos firmados no processo.
Para esta sexta-feira, está prevista uma audiência pública para a nova concessão do sistema pelo setor privado. A expectativa é de que em março o edital seja publicado.
Além disso, o governo municipal também prevê uma licitação para a bilhetagem do BRT que terá um novo sistema. As concessionárias não recebem mais por passageiro, mas sim pelos quilômetros percorridos.
Para essa licitação, não será permitida a participação do operador do sistema.
Segundo a secretária Municipal de Transportes, Maína Celidonio, a medida busca intensificar a fiscalização.
Neste primeiro momento, estão sendo comprados 307 ônibus, que devem chegar às estações no mês de outubro. O novo efetivo custou cerca de 340 milhões de reais aos cofres municipais. A prefeitura ainda deve garantir outros 250 veículos previstos para 2023.
De acordo com os órgãos municipais, desde a intervenção da antiga concessionária, foram reabertas todas as estações que estavam fechadas e houve um aumento da frota que subiu de 110 para 220 veículos.
Além disso, o prefeito garantiu maior fiscalização com ações do programa BRT Seguro, com o intuito de evitar invasões e calotes nas estações.
Em nota, a Rio Ônibus afirma que repudia a decisão da prefeitura e considera a ação ilegítima, devido ao não cumprimento dos deveres previstos em contrato durante o período de operação.
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