O setor de serviços cresce 0,7% em agosto e alcança a quarta alta consecutiva. Em julho, o crescimento tinha sido de 1,3%. Com isso, o setor está mais de 10% acima do nível pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, e fica apenas 0,9% abaixo do maior patamar da série histórica, em novembro de 2014. Os dados são do IBGE.
Para colunista de economia da BandNews FM Juliana Rosa, o crescimento ocorreu por causa da recuperação econômica.
Três das cinco atividades pesquisadas acompanharam o resultado positivo do índice geral. Os principais destaques foram os setores de informação e comunicação e o grupo de outros serviços, que no mês anterior registrou queda de 5% no volume.
Manicure há 20 anos, Girlene Ramos conta que, após o impacto sofrido na pandemia, aos poucos, a área tem retomado o fôlego.
Em contrapartida, o setor de transportes, que cresceu nos três meses anteriores, apresentou leve recuo em agosto. Mesmo assim, a atividade ainda está 20% acima do nível pré-pandemia.
Na passagem de julho para agosto, o volume de serviços de 18 das 27 unidades da federação se expandiu. Os maiores impactos vieram de São Paulo, seguido por Distrito Federal, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Por outro lado, Paraná exerceu a principal influência negativa, seguido por Goiás e Rio Grande do Sul.