Após a promessa da Prefeitura de concluir as obras do teleférico do Morro da Providência, na Região Central do Rio, até o fim do ano passado, o município dá um novo prazo. O equipamento deve voltar a funcionar até o fim de março, mas ainda em fase de testes. A afirmação é da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos.
Cerca de 20 funcionários de uma fabricante austríaca trabalham na recuperação e na substituição de equipamentos do teleférico. As obras nas estações e nas torres já foram concluídas por outra empresa, mas o contrato foi adiado até 8 de março para acompanhar o restante do serviço.
Em novembro, o contrato da Companhia Carioca de Parceria e Investimentos com a MPE Engenharia recebeu um aditivo de 25%, para incluir trabalhos adicionais não previstos inicialmente. O valor passou de R$ 5,6 milhões para mais de R$ 7,1 milhões. Um relatório revela problemas em uma série de equipamentos.
Inaugurado em 2014, com o objetivo de facilitar o deslocamento dos moradores, o teleférico está fechado desde 2017. O equipamento, que tem capacidade para transportar mil pessoas por hora em cada sentido, liga a Praça Américo Brum, no alto do morro, à Central do Brasil e à Gamboa.
Já a reforma das seis estações do teleférico do Complexo do Alemão, na Zona Norte, deve ser concluída até 7 de abril. O prazo já foi adiado quatro vezes. Segundo a Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas, 95% da reforma foi concluída.
Em outubro, o valor do contrato sofreu um aumento de 45%, totalizando quase R$ 24,6 milhões. O adicional de R$ 7,6 milhões ocorreu após uma vistoria identificar que as estações foram alvo de furtos, deterioração e falta de conservação.
Ainda estão previstas ações para modernização do sistema do teleférico e a instalação do cabo que sustenta as 156 gôndolas.
Em nota, a Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas disse que está em curso o processo de contratação de materiais para recuperação dos sistemas eletromecânicos das seis estações e a contratação de serviços de instalação dos equipamentos, que darão funcionalidade total ao sistema.
Ambos os teleféricos estão parados há cerca de sete anos. Nos dois casos, a reinauguração só deve ocorrer após a escolha da empresa que vai operar o serviço.