As vendas no comércio varejista nacional acumulam 2,5% de perda em três meses após registrar o terceiro resultado negativo consecutivo. A variação registrada em agosto foi de -0,1% frente ao mês anterior, apresentando estabilidade, segundo o IBGE.
De acordo com os pesquisadores, a participação de Hiper e supermercados como fator âncora, segurou a variação muito próxima ao zero. A atividade, que representa cerca de 50% no índice global, cresceu 0,2%. A queda de 0,3% em Artigos farmacêuticos também contribuiu em termos de peso para o resultado negativo.
A colunista de economia da BandNews FM, Juliana Rosa, afirma que a inflação continua refletindo no poder de compra do consumidor.
O impacto é sentido pela gerente de vendas Elisangela Santana. Ela conta que as vendas estão fracas desde o ano passado.
Entre as outras seis atividades, quatro tiveram crescimento e duas redução. Combustíveis e lubrificantes subiram 3,6%, Livros, jornais, revistas e papelaria apresentaram aumento de 2,1%, Móveis e eletrodomésticos avançaram 1%, e Tecidos, vestuário e calçados contabilizaram a maior alta, de 13%.
Já as variações negativas vieram de Equipamentos e material para escritório informática e comunicação, com queda de 1,4%, e Outros artigos de uso pessoal e doméstico, com recuo de 1,2%.