Economia

SP: estudo indica aumento na passagem de ônibus para ao menos R$ 5

Tarifa, que hoje custa R$ 4,40, aumentaria pelo menos 13,6% em 2022

Metro Jornal, com Rádio Bandeirantes

Tarifa de ônibus em SP deve subir em 2022
Tarifa de ônibus em SP deve subir em 2022
Fernando Frazão/Agência Brasil

A Prefeitura de São Paulo já recebeu os estudos que mostram quais as possibilidade de reajuste da tarifa do transporte público por ônibus em 2022. A passagem, que hoje custa R$ 4,40, poderá passar para R$ 5 no ano que vem ou subir ainda mais e chegar a R$ 5,30.

As informações foram divulgadas nesta segunda (13) e são do programa Olhar de Repórter, do jornalista Marco Antonio Sabino, da Rádio Bandeirantes. Segundo informou Sabino, a prefeitura não trabalha atualmente com a hipótese de reajustar a tarifa para menos do que R$ 5, o que elevaria a cobrança em 13,6% – ou R$ 0,60 a mais. No limite, com o bilhete passando para R$ 5,30, a alta seria de 20,4%, com acréscimo de R$ 0,90.

A prefeitura discute nesse momento de que forma vai cobrir essa despesa, seja transferindo o aumento para os passageiros, seja ampliando a sua fatia no subsídio, que é o montante que o governo repassa às empresas para custear parte do serviço – e que neste ano já chegou aos R$ 3,6 bilhões.

Outra alternativa que tem sido levada em conta no cálculo é a possibilidade de colaboração do governo federal no rateio. Uma das propostas prevê a participação da União no custeio do óleo diesel dos ônibus ou no pagamento das gratuidades para os idosos, o que poderia aliviar o reajuste final para os passageiros. Ambas ainda precisam ser debatidas no Congresso. 

Antes de ser fechado, o valor da nova tarifa também será debatido com o governo do estado, já que, nos últimos anos, o aumento nas passagens dos ônibus, do metrô e dos trens seguiram o mesmo índice. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem dito que a majoração na tarifa do transporte público é inevitável em função da escalada no preço dos combustíveis. O chefe do executivo também já disse que a prefeitura está no seu limite do subsídio e que não teria mais como aumentar a sua participação no custeio.

Procurada pelo Metro Jornal, a SPTrans, autarquia municial que administra o serviço dos ônibus, não se pronunciou.

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