Alexandre de Moraes toma posse como novo presidente do TSE

Ele substitui Edson Fachin, que deixa o Tribunal para assumir a vice-presidência do Supremo Tribunal Federal

Da redação

Alexandre de Moraes toma posse como novo presidente do TSE Agência Brasil
Alexandre de Moraes toma posse como novo presidente do TSE
Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes tomou posse, nesta terça-feira (16), como novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele substitui Edson Fachin, que deixa o Tribunal para assumir a vice-presidência do Supremo Tribunal Federal.

Moraes será responsável por coordenar o processo eleitoral deste ano. O ministro Ricardo Lewandowski será o vice-presidente do TSE. Os dois ministros foram eleitos para os cargos no dia 14 de junho.

“A cerimônia de hoje simboliza o respeito pelas instituições como o único caminho de crescimento e fortalecimento da república e a força da democracia como único regime político onde todo poder emana do povo e deve ser exercido pelo bem do povo. Somos 156.454,11 eleitores aptos a votar. Somos uma das maiores democracias do mundo em termos de voto popular. Mas somos a única democracia do mundo que apura e divulga os resultados eleitorais no mesmo dia com agilidade, segurança, competência e transparência”, disse Alexandre de Moraes em discurso.

Moraes também atacou a propagação de fake news e afirmou que liberdade de expressão não é de propagação de discursos de ódio.

“Liberdade de expressão não é liberdade de agressão, liberdade de expressão não é liberdade de destruição da democracia e destruição das instituições e da dignidade e da honra alheia. Liberdade de expressão não é liberdade de propagação de discursos de ódio e preconceituosos”, afirmou.

A cerimônia contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos candidatos à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT). Também estiveram presentes os ex-presidentes Michel Temer, Dilma Rousseff e José Sarney.

Alexandre de Moraes é ministro efetivo do TSE desde 2 de junho de 2020, após atuar como substituto desde abril de 2017. Ele foi indicado para o cargo pelo ex-presidente Michel Temer.

Já Ricardo Lewandowski é ministro do STF desde 16 de março de 2006. Ele presidiu o TSE de 2010 a 2012.

O TSE é integrado por, no mínimo, sete ministros. Três ministros são do STF, um dos quais é o presidente da Corte, dois ministros são do Superior Tribunal de Justiça (STJ), um dos quais é o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, e dois são juristas, provenientes da classe dos advogados, nomeados pelo presidente da República.

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