Eleições

Lula busca atrair voto de evangélicos, e Bolsonaro destaca defesa da economia

Ciro Gomes e Simone Tebet passaram esta sexta-feira (19) em campanha na Grande São Paulo. Veja como foi o dia dos candidatos

Da redação, com Jornal da Band

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Lula quer conquistar votos entre evangélicos e eleitores de Ciro Gomes para tentar vencer a eleição já no primeiro turno. Depois de gravar programas eleitorais durante boa parte desta sexta-feira (19), Lula se encontrou com Geraldo Alckmin, para alinhar os próximos passos da campanha. 

A ideia é traçar uma estratégia para alcançar mais o eleitorado evangélico. A última pesquisa Datafolha mostrou que, nesse público, a vantagem de Bolsonaro para Lula passou de 10 para 17 pontos.

Aliados de Lula dizem que esses números preocupam o ex-presidente. Segundo o IBGE, a maioria dos brasileiros é católica, mas os evangélicos são mais organizados politicamente. Por isso, no ato em Belo Horizonte na quinta-feira, palavras como bíblia e fé foram citadas várias vezes 

Lula disse que Bolsonaro usa a religiosidade para manipular o eleitor. E que no governo do PT, as pessoas vão ser melhor tratadas.

“Não sendo utilizada religiosamente como são hoje uma parte do povo brasileiro por alguém falando em Deus, cometendo pecado porque é heresia falar o nome de deus em vão como fala esse cidadão que eu estou falando, que eu não quero citar o nome dele. Esse cidadão está mais para fariseu do que para cristão.", disse Lula. 

Para Lula, conquistar votos entre os evangélicos é fundamental na tentativa de vitória já no primeiro turno. A campanha petista também quer convencer eleitores de Ciro Gomes de que o voto em lula é mais eficaz para impedir a reeleição de Bolsonaro. Estão previstos ainda vídeos de apoio de líderes estrangeiros, como Barack Obama e Tony Blair, quando começar a propaganda no rádio e na tv.

Bolsonaro em Minas

A primeira semana de campanha oficial de Bolsonaro começou e vai terminar na região Sudeste, que concentra o maior eleitorado.

Nesta sexta-feira (19), o presidente voltou a Minas Gerais para a cerimônia de instalação de um novo Tribunal Regional Federal em Belo Horizonte. A presença do candidato do PL foi interpretada como um sinal de valorização do Judiciário, depois do clima tenso na posse de Alexandre de Moraes, no comando do TSE. 

No pouco tempo que passou em Brasília nesta semana, Bolsonaro gravou participações para o programa eleitoral no rádio e na TV, que estreia dia 26. Também traçou estratégias com o comando da campanha para debates e entrevistas, que começam na próxima semana. 

Bolsonaro deve seguir a linha de que acertou na condução da pandemia ao defender o funcionamento de negócios e serviços, em nome da economia.

“Eu não defendi o fica em casa a economia a gente vê depois, a esquerda defendeu, Lula defendeu, os governadores do PT defenderam, o que São Paulo defendeu também, qual foi o estado que mais fechou no Brasil, São Paulo, qual teve os maiores números de mortes por 100 mil habitantes São Paulo", disse Bolsonaro.

A comparação do governo dele com os governos anteriores e a consolidação do voto evangélico estão entre as prioridades de Bolsonaro. O presidente contará cada vez mais com a participação da mulher, Michelle, nas redes sociais e em eventos públicos.

Ciro e Tebet na Grande São Paulo

Candidatos ao Planalto, Ciro Gomes e Simone Tebet intensificam a campanha em São Paulo.

A candidata do MDB caminhou por ruas de Diadema e santo André, no ABC paulista. Simone Tebet afirmou que sua obsessão é gerar empregos. Disse que como prefeita de Três Lagoas, no mato grosso do sul, atraiu para a cidade as maiores fabricas de celulose do mundo.

Ciro Gomes também fez campanha na Grande São Paulo. Ele esteve em uma fábrica em Osasco e disse que, se eleito, não vai se submeter ao Centrão. O plano de governo do candidato do PDT prevê a retomada de obras paradas, com geração de cinco milhões de empregos em quatro anos.

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