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Gracyanne Barbosa se pronuncia após prisão de Belo: "Meu marido só saiu para trabalhar"

Da Redação, com Melhor da Tarde

 

Gracyanne Barbosa se pronunciou nesta quinta-feira, 18, após a prisão do seu marido, o cantor Belo. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, e reproduzido pelo Melhor da Tarde, e em entrevista à imprensa, a modelo lamentou o episódio e defendeu o parceiro.

“Meu marido só saiu para trabalhar, que é o que ele sabe fazer, cantar. É o que ele ama. É o que ele precisa fazer. Se ele pudesse, ele também ficaria em casa. Como ficou meses sem sair para nada. Mas ele precisa trabalhar, nossa família depende do trabalho dele”, disse Gracyanne.

“Quantas famílias dependem do trabalho dele? Ele só foi fazer o que ele sabe fazer, que é cantar. Porque todo mundo está saindo para trabalhar e só ele não pode? Ele é um artista contratado, ele tem o contrato e no contrato tem todas as cláusulas para seguir as normas exigidas por conta da Covid”, continuou.

“Ele é a pessoa mais cuidadosa que eu conheço. Ele só está saindo para cantar, trazer o sustento para casa e diversas famílias que dependem dele”, completou Gracyanne. Devido ao show no último fim de semana, o cantor Belo vai responder pelos crimes de epidemia, infração de medida sanitária, invasão de prédio público e organização criminosa. 

“Era esperado, ainda mais com as redes sociais hoje que são uma grande ferramenta de comunicação, que a Gracyanne se manifestasse. A indignação foi o tom do desabafo da mulher de Belo”, contou a repórter Cíntia Lima.  

Entenda o caso

O cantor Belo foi preso no inquérito que apura a realização de um show no Complexo da Maré, na zona norte da capital fluminense. A apresentação contou com a presença de milhares de pessoas em meio à pandemia do coronavírus.

O artista foi solto após a Justiça do Rio de Janeiro aceitar um pedido de habeas corpus da defesa dele. Mesmo solto, o cantor vai responder pelos crimes de epidemia, infração de medida sanitária, invasão de prédio público e organização criminosa. 

A decisão do desembargador Milton Fernandes de Souza, do Tribunal de Justiça, saiu durante a madrugada. O magistrado alegou que a representação da Polícia Civil pela prisão só aconteceu quatro dias após o evento e que o próprio Ministério Público deu parecer afirmando que não havia urgência para a decretação de prisão preventiva pelo Plantão Judiciário.

O desembargador finalizou a decisão dizendo que o juízo natural irá apreciar a questão com mais elementos. A Polícia Civil investiga se o chefe do tráfico de drogas da comunidade autorizou a invasão do colégio.

O evento foi realizado no interior de uma escola estadual na favela Parque União, no dia 12, e não teve autorização da Secretaria Estadual de Educação. Segundo o delegado Gustavo Castro, responsável pelo caso, o evento foi custeado pelo tráfico de drogas local. As salas de aula foram usadas como camarotes.

Na quarta-feira, 17, o cantor prestou depoimento na Delegacia de Combate às Drogas. Na saída da unidade, Belo afirmou que não sabe o que fez de errado já que só estava trabalhando. A Polícia Civil cumpriu outros três mandados de prisão preventiva, além de cinco de busca e apreensão.

Uma das buscas foi realizada na sede da produtora Série Gold, organizadora do evento, também em Angra dos Reis. Além do artista, dois produtores do evento também foram presos.

Durante a ação, a Justiça decretou o bloqueio das contas bancárias dos investigados. O chefe do tráfico do Parque União, Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, também alvo da operação, segue foragido.

Na casa de Belo, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, os agentes apreenderam duas armas com os registros vencidos, R$ 40 mil, além de euros e dólares, também em espécie.

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