Melhor da Noite

Alê Costa começou vendendo trufa em padaria antes de criar a Cacau Show

Fundador da Cacau Show foi convidado do Melhor da Noite da Band e relembrou as dificuldades para criar uma das maiores empresas de chocolate do Brasil

Da Redação

Alê Costa é dono de uma das marcas mais famosas de chocolate do Brasil: a Cacau Show. Nesta terça-feira (26), ele foi convidado do Melhor da Noite da Band e relembrou que começou a construir seu império no universo dos chocolates vendendo trufas em pequenas padarias e restaurantes de seu bairro.

O chocolateiro, que começou a empreender aos 17 anos, contou que a Cacau Show é uma criação de sua mãe, que vendia produtos de porta em porta. Ele destacou que, inicialmente, o projeto era apenas criar uma revendedora de chocolates, mas percebeu depois de uma grande encomenda de páscoa que produzir o próprio produto seria mais interessante. “Minha mãe era uma vendedora domiciliar, ela vendia chocolate. Eu tinha 14 anos e ia junto com ela visitar as clientes e ela resolveu criar uma marca chamada 'Cacau Show', ela não fabricava [o chocolate], ela comprava de uma marca e vendia para as clientes dela”, contou.

Ele lembrou que foi até o fornecedor depois de vender dois mil ovos de páscoa, mas se frustrou ao descobrir que o estoque - que não estava me seu controle - não seria suficiente. “Ontem fez 36 anos do dia que eu cheguei com os pedidos de dois mil ovinhos que eu tinha vendido, o camarada não tinha no catálogo dele e esse foi um grande erro que eu tive na vida, que na verdade minha atitude de fazer esse chocolate, comprar as barras. Foi assim que nasceu a Cacau Show”, lembrou.

Alê contou que, então, decidiu contornar a situação, pegou um dinheiro emprestado com o tio e mudou para sempre a história da Cacau Show. “Eu peguei emprestado 500 dólares do meu tio, comprei as barras de chocolate e fui na casa de uma senhora que me ajudou a fazer os ovinhos. No final, eu consegui entregar todos os chocolates, paguei meu tio e meu lucro foi de exatamente 500 dólares, o mesmo dinheiro que eu paguei o meu tio”, disse.

Aos 17 anos, ao invés de sair torrando o dinheiro, ir para a farra, eu peguei e comecei a comprar barra de chocolate, fazer trufa e vender nas padarias e nos restaurantes por quilo. Eu vendia as trufas para os restaurantes darem de sobremesa para os clientes.

O empresário finalizou a participação no programa celebrando a magnitude que a Cacau Show atingiu no Brasil, mas destacou que o trabalho é árduo a todo tempo. “Hoje, somos 21 mil pessoas que trabalham nessa empresa, é a maior rede de lojas de chocolates finos do mundo, mas é o seguinte: eu trabalho das 8 da manhã às 21h da noite. O Brasil é um lugar incrível, você pode construir o que quiser porque é um lugar que tem muita oportunidade, é o lugar para crescer, mas é importante seguir trabalhando. Eu sou o primeiro a chegar e o último a sair”, finalizou.