Melhor da Noite

Explorador flagra captura real de jacaré selvagem em casa: "Fez o giro da morte"

Durante reportagem, o brasileiro flagrou o resgate de um jacaré selvagem em uma residência norte-americana

Da Redação

O Melhor da Noite desta quarta-feira (17) mostrou a aventura do documentarista da natureza, Cristian Dimitrius, à Florida para mostrar a convivência entre humanos e jacarés. Durante reportagem, o brasileiro flagrou o resgate de um jacaré selvagem em uma residência norte-americana e precisou mergulhar na piscina com o bicho para ajudar na missão.

Cristian acompanhou o dia de uma equipe de resgate de jacarés, que foi atender o pedido de socorro de uma mulher, que estava lavando roupa e se deparou com um crocodilo selvagem em sua piscina. Ele contou que a situação fez com que o resgate fosse ainda mais eletrizante. “Ele estava dentro da piscina, o que demandava um resgate ainda mais complicado. Nós entramos na água com cuidado, o objetivo era passar um laço na cabeça do jacaré”, contou. “Ele parecia tranquilo, a princípio, mas com certeza um pouco de tensão fazia parte”, confessou.

Durante o processo, o animal se sentiu acuado, reagiu ao resgate e tentou aplicar um golpe conhecido como “Giro da morte”, na equipe. “Ao se sentir acuado, ele começou a reagir e foi um verdadeiro teste de força, onde tudo o que eu aprendi pode ser usado naquele momento. O mais importante é manter a calma e saber que a gente não quer ferir o animal, mas ele não sabia disso e estava apenas de defendendo”, disse.

Quando a gente achou que estava tudo dominado, o jacaré reagiu e fez aquele famoso giro da morte, que é quando o animal morde e gira para destroçar a presa. 

Depois dos momentos de tensão, o animal foi devolvido à natureza. No Melhor da Noite, ele explicou que esse é o procedimento correto para lidar com animais em lugares ocupados por seres humanos. “Esse trabalho de resgate e soltura é extremamente importante, em todos os lugares onde animais e pessoas convivem lado a lado. Nós não podemos permitir que animais sejam mortos por cruzarem fronteiras que foram construídas por pessoas. Precisamos lembrar que esses animais já habitavam esse lugar muito antes dos humanos chegarem, nós precisamos encontrar uma convivência pacífica com esses bichos”, contou.