Melhor da Noite

Maisa Fonseca, chef à frente de ação social do Mocotó, começou como estagiária

Aos 27 anos, chef de cozinha começou a trabalhar com Rodrigo Oliveira como estagiária e hoje lidera projeto social do Mocotó

Da Redação

Maisa Fonseca foi a chef convidada de Rodrigo Oliveira para o Comendo Pelas Beiradas do Melhor da Noite desta quarta-feira (28). Aos 27 anos, a cozinheira natural do Mato Grosso do Sul trabalha no Mocotó Bar e Restaurante e foi a profissional escolhida para liderar o projeto “Quebrada Alimentada”. 

No palco do Melhor da Noite, Rodrigo Oliveira explicou que Maisa entrou para o Mocotó quando ainda era estagiária e permaneceu na equipe por sua dedicação. “Maísa é uma das nossas chefes lá no Mocotó, talvez a que tem o cargo mais importante, de maior responsabilidade porque ela é responsável pela comida da família. Ela passou por todas as praças da casa”, explicou.

Ela chegou como estagiária, como muitos dos que ficam ali e fazem carreira. Ela veio de Cuiabá para fazer um estágio curto e nunca mais saiu, são sete anos com a gente.

Maisa Fonseca foi a chef escolhida para liderar o projeto “Quebrada Alimentanda”. No Melhor da Noite, Rodrigo Oliveira afirmou que a cozinheira tem um dos cargos mais importantes do restaurante: “Ela assumiu mais uma grande responsabilidade, que foi quando a gente começou a cozinhar para a nossa comunidade, no começo da pandemia. Não era um projeto, era uma ação, a gente começou fazendo sem saber se iria sobreviver”.

Quando a gente decidiu fechar o restaurante, ao mesmo tempo decidimos cozinhar para as pessoas que estão em nosso entorno. O Mocotó está na Vila Medeiros, que é um bairro cercado de vulnerabilidade, e a gente sabia que a crise bateria de um jeito diferente.  

O Chef explicou que o projeto ganhou força depois que viralizou e outros chefes de cozinha passaram a ajudar a financiar as despesas. “Nós avisamos a associação do bairro, as pessoas começaram a vir e um vizinho fez um vídeo, publicou e viralizou. Nós continuamos cozinhando e eu acho importante dizer que a gente percebeu que as coisas iriam acontecer depois de viralizar e a gente ficar apavorado porque não tínhamos recursos para atender tanta gente e vieram mais pessoas para pedir ajuda e também muitas ofertas de ajuda”, disse.