Câncer de pele corresponde a 33% dos diagnósticos de câncer no Brasil

Da Redação, com Melhor da Tarde

Esta semana fomos surpreendidos com o post da apresentadora Marília Gabriela, de 72 anos, em que revelou a descoberta de um câncer de pele. “Deu-se que uma espinha na minha narina esquerda que não saia mais, meu querido médico Otávio não gostou do que viu e me mandou para exames mais aprofundados”, contou.

“Resultaram, uma semana e meia depois, numa cirurgia para a retirada de um sorrateiro carcinoma basocelular”, completou. Mas essa doença acaba sendo mais comum do que imaginamos. O câncer de pele responde, aproximadamente, por 33% dos diagnósticos da doença em todo o Brasil. O Instituto Nacional do Câncer registra a cada ano 185 mil novos casos, aproximadamente.

O tipo mais comum, o câncer de pele não-melanoma, tem letalidade baixa. A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células se dispõe, formando camadas, e de acordo com as que foram afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer.

Os carcinomas basocelulares e os espinocelulares são responsáveis por 177 mil novos casos por ano. O câncer de pele acontece nas áreas mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelha. Os principais sintomas são manchas que coçam, descamativas ou que sangram, sinais ou pintas que mudam de forma, tamanho ou cor.

A médica Isabel Martinez participou do Melhor da Tarde para tirar outras dúvidas do programa. “Não é que eu peguei sol hoje que a lesão vai ser amanhã. É com o passar dos anos, muitos anos, que vai começar a aparecer as lesões. Por isso que as pessoas não cuidam”, lamentou a especialista. 

“O mais importante é o que aconteceu no passado. Sabe quando você descama, começa a descascar? Se você teve isso, já é um alerta”, disse Isabel. “Quem nunca foi para a praia, estava meio nublado e não usou protetor? Se eu estou vendo que existe câncer de pele, eu preciso ficar alerta a esses tipos de hábitos que vamos tendo durante a vida. Comecem a usar protetor solar desde a infância”, aconselhou.

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