Oi, minha dica de hoje é que você não coloque no seu filho um peso que é seu. Vou explicar: eu, por exemplo, fiquei viúva e tenho uma amiga que sempre me elogia por uma coisa que eu nunca havia me dado conta de que fazia bem. Talvez, faça isso instintivamente, tentando ser uma mãe legal, mas ela me fez ver que essa atitude nem sempre é encontrada em pais e mães – e não só os que são viúvos ou se separaram, mas também os que continuam casados. Que é você desincentivar o seu filho a ir para um programa que é dele, só para ficar com você. Isso é fazer chantagem emocional, tipo falar “não vai não, meu filho, fica comigo”.
Isso é, de fato, uma situação atípica na viuvez, como é o meu caso, ou no caso de uma separação de um casal, como tem tantos or aí. Sei que reflete muito mais a dor que um pai, ou uma mãe, façam isso para ter o filho junto de si, para ter o filho para fazer o programa com ele e não com o outro, ou a outra pessoa do ex casal. Então, eu fiquei feliz por ouvir que consigo fazer algo que eu jugo que seja tão benéfico para independência, para liberdade, para felicidade das minhas filhas.
Você incentivar que o seu filho tenha os próprios programas, independente de você ter o seu, independentemente se você vai ficar em casa naquele momento, naquele final de semana, naquele dia... Que você consiga incentivar o seu filho a fazer uma viagem com um amigo, a fazer um passeio com a família de uma amiga, a estar sempre num círculo que é dele e que precisa ser criado por ele, para que ele tenha uma vida a parte da vida familiar. Isso é o que todo mundo deveria ter.
Então, essa dica é porque, muitas vezes, isso é algo que a gente não faz espontaneamente, que a gente não enxerga estar fazendo para o bem ou para o mal, mas que acredito ser muito benéfica, principalmente num lar que se desfez de uma forma ou de outra.
Eu sou a Veruska Boechat, a Doce Veruska, e Fica a Dica!