Virna Dias, bi-medalhista olímpica e ex-atleta, contou no Conexão Paris de quando levou injeção de Bernardinho, técnico da Seleção Brasileira de Vôlei, na fila do aeroporto. Ela relembrou de quando lesionou as costas e teve que tomar a injeção às pressas para embarcar para um campeonato.
Na época, a ponteira conta que a seleção estava na China para um campeonato, e em um treino ela “travou” as costas e ficou impossibilitada de jogar o Grand Prix. No dia seguinte da lesão, em repouso e sem participar dos outros treinos com a equipe, ela passou mal no hotel e foi atrás de um remédio em uma farmácia próxima.
Com a barreira da linguagem, Virna fez mímica, pediu um remédio para diarréia e recebeu um laxante: “quando as meninas chegaram, eu estava verde! Verde e debaixo do chuveiro”. Então, o Bernardinho entrou no quarto e questionou o que Virna tinha feito, e ela respondeu dizendo que havia tomado o remédio. A voz da razão retrucou falando que o que ela tinha feito foi perigoso e que poderia ter dopping. A atleta então pegando mais uma semana de “castigo” e fora das quadras.
Na segunda semana, Virna conta que estava melhor das costas, até que travou de novo, ao tentar despachar uma mala no aeroporto. Como a seleção estava sem médico, sem Ana Moser e não teria chances da ponteira ficar de fora do torneio, a solução pareceu óbvia: injeção de voltaren.
“Então, eu abaixei as calças, no meio do check-in e falei: bora, Bernardo! Aqui na minha bunda”. O técnico aplicou a injeção ali mesmo, e Virna melhorou e conseguiu jogar o torneio. “Quando eu conto que todo mundo viu minha bunda ali no check-in, é verdade! Eu não quis nem saber. Mas eu gosto de contar essa história porque ele fica puto comigo!”.